Uma das várias características do português que mais me entristece é a inveja e a falta de sentido crítico. A função publica de tempos a tempos anda nas bocas dos portugueses, ou porque o governo decretou uma qualquer tolerancia de ponto (coisa que também acontece em algumas empresas privadas desde que a chefia assim o entenda) ou porque trabalha as 40h semanais e agora passará a trabalhar as 35 (coisa que acontecia em governos anteriores ao de Pedro Passos Coelho).
Ora meus caros "haters" sim vós que gostam muito de escrever barbaridades tidas como verdade universal principalmente nas redes sociais, a função publica não tem nada contra as 40h semanais, os funcionários estão sim desagradados com a forma como foram tratados pelo anterior governo. Passo a exemplificar: Ora um trabalhador assina um contrato onde está descrito que trabalhará 35h semanais com um valor X de vencimento, vem um governo e resolve aumentar 1h diária sem qualquer tipo de ajuste salarial o que equivale a 5h semanais de borla e consecutivamente 20h mensais, creio que nem preciso de fazer as contas a nivel anual. Portanto o que esta lei vem fazer é regularizar a situação, uma vez que não poderá haver aumento/ajuste do ordenado pelas 40h semanais, volta-se às 35h.
Parece-me deveras justo, mas pronto isto sou eu.
Outro dos pontos focado a ADSE, meus caros a ADSE não é privilégio,o funcionário publico desconta mensalmente 3.5% para esta entidade.
Outra questão "Eu é que pago o seu ordenado", não meu querido eu pago o meu ordenado com os meus descontos e com o meu trabalho, deixe de ser egocentrico por favor.
O meu objetivo não é o de ser defensora de esta ou outra classe trabalhadora, até porque eu sei que em todos os ramos há bons e maus profissionais, mas é triste em vez de lutarmos pelos nossos direitos e vermos nos outros um exemplo e algo pela qual lutar façamos exatamente o oposto que é "Ele tem, eu não tenho, logo ele também não pode ter" e normalmente usa-se este argumento (ainda que disfarçado) para tudo.
Sou a favor que todos os trabalhadores não deveriam trabalhar mais que 35h semanais ( e mesmo 35 acho excessivo) na medida em que todos nós temos uma vida para além do trabalho e como eu deverá existir muita gente a passar 12h ausente de casa. Os dias passam, semanas, meses, anos e como que andamos anestesiados e em piloto automático casa-trabalho-trabalho-casa. A nossa vida não deveria ser assim, existe muito mais para além do trabalho, a vida acaba por nos passar ao lado, acabamos por não ter tempo para pensar, raciocinar e no fundo é mesmo isso que os governos pretendem. Os politicos pretendem que a população não pense muito, ande cansada como que dopada para que não desenvolva o seu sentido crítico e não questione.
Neste momento dou por mim durante a semana a ser uma dessas pessoas, pois como tenho um trabalho que me desgasta bastante a nivel psicologico, falo imenso durante o dia, chego a casa cansada e sem capacidade muitas vezes para qualquer tipo de conversa mais elaborada. O fim de semana de dois dias NÃO CHEGA, é pouco.
O que fazer? Tentar contrariar isto, tentar estimular-nos diariamente. Agora no verão então em que os dias são maiores tentar quebrar a rotina. Ontem apercebi-me disso mesmo quando reparei que saí de casa eram 7h30 da manhã e cheguei só às 20h30 fiquei assustada, pois nessas 13h apenas guardei 30minutos do meu dia para mim, para me "mimar", para olhar para dentro.
A refletir...
22 de junho de 2016
8 de junho de 2016
As bloggers
Sigo diariamente alguns blogues que considero interessantes e dos quais retiro sempre algumas boas dicas, receitas, reflexões. No entanto cada vez mais tenho diminuído a lista de blogues que sigo pela simples razão: Fazem recomendações a preços completamente impensáveis. Às vezes pergunto-me se têm alguma noção dos seguidores que têm? Compreendo que sejam "pagas" pelas marcas para irem experimentar os produtos e depois promovê-los no blog, mas sinceramente não é a minha definição de atenção aos seguidores e naturalmente descarto esse tipo de "venda".
Normalmente os blogues que sigo com mais frequência são os de receitas vegetarianas, pois diariamente tento inovar na alimentação e sentir novos paladares. Com o abandono do consumo de carne foi surgindo em mim necessidade de aprender a confeccionar outros alimentos e a estudá-los um pouco melhor, pois de início ou ficava com fome ou ainda não sabia muito bem conjugar os temperos de forma a que a refeição fosse prazeirosa para mim.
Quando descobri o Not a Guilty Pleasure foi uma lufada de ar fresco, pois permitiu-me ter vontade e curiosidade em inovar na cozinha. Claro está que quando mudamos hábitos acabamos por incutir essa mudança nos que nos rodeiam, dependendo das pessoas umas vão estando mais ou menos recetivas.
Recomendo estes cinco blogues abaixo, pois são os que mais gosto de seguir:
Por exemplo a Helena Magalhães criou o blog The Styland do qual gosto bastante, fala de forma aberta de vários temas e , lá está, não é o tipo de blog politicamente correto e de sugestões milionárias. Descobri este blog creio que por acaso (tal como todos os outros) e até agora não me tem desiludido.
Normalmente os blogues que sigo com mais frequência são os de receitas vegetarianas, pois diariamente tento inovar na alimentação e sentir novos paladares. Com o abandono do consumo de carne foi surgindo em mim necessidade de aprender a confeccionar outros alimentos e a estudá-los um pouco melhor, pois de início ou ficava com fome ou ainda não sabia muito bem conjugar os temperos de forma a que a refeição fosse prazeirosa para mim.
Quando descobri o Not a Guilty Pleasure foi uma lufada de ar fresco, pois permitiu-me ter vontade e curiosidade em inovar na cozinha. Claro está que quando mudamos hábitos acabamos por incutir essa mudança nos que nos rodeiam, dependendo das pessoas umas vão estando mais ou menos recetivas.
Recomendo estes cinco blogues abaixo, pois são os que mais gosto de seguir:
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